Hoje faz um ano e oito meses que minha mãe partiu.
Em 25 de julho de 2023, recebi a pior notícia da minha vida. A pessoa que me deu a vida se foi para sempre. Nunca mais veria minha mãe. E nunca mais é tempo demais.
Nunca estamos 100% preparados para perder alguém, ainda mais uma pessoa tão próxima como uma mãe. O tempo parece congelar, o coração bate em um ritmo diferente, as perspectivas de vida mudam completamente, e você percebe que precisará seguir em frente faltando um pedaço.
Acho que um dos piores momentos é quando os funcionários do cemitério abaixam o caixão. Ali é, de fato, o fim de tudo. O corpo físico nunca mais será visto. Nossa, quantas vezes acompanhei minha mãe naquele mesmo cemitério, velando e acompanhando o sepultamento de familiares, amigos e conhecidos. Agora, era eu quem estava sendo amparada por várias pessoas, e ela não estava mais comigo.
A vida realmente continua e as pessoas seguem com suas rotinas.
O tempo passa, mas o luto permanece. Ele é uma montanha-russa de emoções, com dias bons e outros nem tanto, e seguimos assim.
Quero compartilhar aqui algumas coisas que escrevi no Twitter (ou X) sobre o que aprendi nesse processo.
Obs.: este blog não será apenas sobre luto, mas esse tema será frequente por aqui.