A partida da Marvel: Um luto em tons de saudade


A vida nos apresenta diversos tipos de luto, cada um com sua dor particular: a perda de entes queridos, o fim de relacionamentos, a mudança de carreira. E há um tipo de luto que, muitas vezes, não é compreendido pela maioria: a perda de um animal de estimação.

No meu caso, a dor da perda da Marvel, minha cachorrinha, ainda é muito recente e a ferida está muito aberta. Ela faleceu um dia antes de completar 9 anos (29.03.2024), deixando um vazio imenso em meu coração. A rotina que antes era repleta de brincadeiras, lambidas e amor incondicional agora se tinge de silêncio e saudade.

A casa, antes vibrante com a presença da Marvel, agora parece vazia e sem vida, mesmo tendo mais dois bichinhos (a coelhinha Luna e o cachorrinho Batman). Cada canto me traz lembranças dela: seu brinquedo favorito todo rasgado e de um jeito bem particular dela de rasgar, o pote de ração vermelho, o lugar onde ela costumava dormir, a almofada favorita, o cantinho perfeito para espiar a janela da sala, a escada para a lavanderia em que ela costumava ficar em pé pedindo para tomar sol. A cada passo, a cada lembrança, a dor da perda se faz presente.

Mas, em meio à tristeza, também surge a gratidão. A Marvel me ensinou o que é amor incondicional, me proporcionou momentos de pura alegria e me deu a oportunidade de ser sua humana reserva.

Sua partida, embora dolorosa, me fez refletir sobre a importância de aproveitar cada momento com aqueles que amamos, sejam eles humanos ou animais. A Marvel se foi, mas as memórias que construímos juntas jamais serão apagadas. Ela sempre terá um lugar especial em meu coração e em minha vida.


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